Viver o MUNDO
Eu sempre tive sede do MUNDO. E num me refiro ao
mundo dos lugares desejados para caber numa fotografia de Instagram.
Não. Eu tou falando do mundo cheio de vida que brota de uma conversa
aqui e outra acolá a partir da imersão nas diverdas realidades. Quando
decidi fazer Ciências Sociais, pude aprender a ler e a interpretar o
mundo. Mas isso não me bastava. Não me preenchia conhecer o Povo
Brasileiro só e unicamente pela ótica do Darci Ribeiro, não, eu
precisava SENTIR e VIVER o povo, junto com o povo brasileiro, por isso,
parti. E nesse processo de ir, me preenchi e me encontrei. Por vezes,
sinto que deveria compartilhar mais, não sobre mim, mas sobre o que
tenho visto. Mas logo em seguida uma voz sempre me diz: "calma, é muita
informação. Como falar sobre algo sem nem processar o que se vive?
Primeiro observa. Escuta. Aprende. Depois tu fala." Então, no momento,
só me cabe falar sobre meus processos no meio de todo esse processo. É
um mundo dentro de mim que transborda no mundo do qual estou aprendendo a
viver. E ao partir consegui sentir os diversos mundos (internos, dentro
da gente. E os externos, para além da gente). E sou eternamente grata
ao universo por isso. E assim, sigo cada vez mais aprendendo. Desta vez,
na VI Jornada de Agroecologia da Bahia, realizado no território recém
retomado pelos povos indígenas Payaya, na pequena cidade Utinga, no sol e
força da caatinga da Chapada Diamantina. 🌵
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E você? Já conseguiu ver/sentir/viver o mundo que queria?
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E você? Já conseguiu ver/sentir/viver o mundo que queria?
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