É preciso adubar o coração

 Há um tempo atrás, desde que me peguei no campo, mexendo na terra, no meio de tantas árvores e pássaros, um sentimento sempre reaparece: é preciso cultivar o amar. Não me refiro o "amor" personificado em alguém, mas, o sentimento mais puro e nobre do verdadeiro amar. Existe um amar não verdadeiro? Sendo unicamente um único existir do amar, mesmo em suas mais variadas formas, então, os que amam, me entende, ou melhor, me sentem. É preciso saber cultivar o amar igual quem aduba o solo que logo em breve germinará. Estamos todos tão cheios de camadas e defensivos (químicos e sociais) que adentrar as camadas mais profundas é cada vez mais difícil. E temos tempo? Em um mundo de "Amor Liquido" e "Sexo rápido" Não há de desistir...tente, não para si, para o outro, para os demais. Se você não colher, alguém o fará e agradecerá. Não há sensação melhor que ver um solo árido ficar completamente encharcado de nutrientes, de saúde, vida...amor!
Você já colocou a mão na terra e sentiu as diferentes nuances do solo? Já conseguiu sentir as diferentes texturas das camadas e sub camadas quando vai adentrando mais profundamente? Faça! .
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Eu sigo adubando, meio cambaleando pelo vento, mas seguindo...sempre em frente!
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"O homem somente terá saúde se os alimentos possuírem energia vital.
Os alimentos somente possuem energia vital se as plantas forem saudáveis
se o solo for saudável.
 
Solo sadio -> Planta Sadia -> Homem Sadio" (Manual do Solo Vivo - Ana Primavesi)

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